A partir de hoje (dia 9) e durante quatro dias pelo menos, a Soflusa opera apenas com quatro navios, quando devia ter seis em operação, ou seja, os problemas para os utentes vão ser ainda maiores e mais trabalhadores vão ficar parados, porque a maioria da frota está imobilizada.
Este é o resultado de um plano que ao longo de muitos anos esteve em desenvolvimento pelos anteriores governos e administrações, que trabalharam para a privatização deste sector, situação que o actual governo herdou, mas que pouco tem feito para resolver.
Falar num investimento para o futuro sem cuidar do presente é sinónimo de manter uma situação de degradação como acontece hoje nas empresas de tráfego fluvial no Tejo, que se depararam com uma imobilização de cerca de metade da frota.