Falta de sensibilidade ministerial com docentes do ensino particular e cooperativo

IMAGEM BANDEIRAS FENPROFDirigentes da FENPROF e professores que prestam serviço em estabelecimentos de ensino particular e cooperativo vão denunciar a situação que se vive neste subsistema e a falta de sensibilidade ministerial para, com urgência, receber os professores. A iniciativa vai decorrer na amanhã, 29 de setembro, a partir das 11 horas, junto ao Ministério da Educação.

Os docentes do ensino particular e cooperativo (EPC) – colégios privados, escolas profissionais, escolas de ensino artístico especializado – vivem situações angustiantes: as entidades patronais estão a aumentar, indevida e brutalmente, os seus horários reais de trabalho; os patrões tiveram quem, com eles, assinasse uma convenção coletiva extremamente negativa para os docentes; em causa está, também, o futuro de alguns dos subsetores, como acontece com as escolas profissionais e as de ensino artístico especializado, cujas normas de financiamento expiram no final do ano em curso.

Estes e outros problemas deveriam merecer atenção e preocupação dos responsáveis do Ministério da Educação, razão por que a FENPROF, já há vários meses, decidiu, sem êxito, solicitar uma reunião ao Ministério da Educação. Tal reunião não teve lugar até hoje e, perante a pressão da FENPROF para que a mesma fosse marcada para esta semana, reforçando o seu caráter urgência, o ME decidiu agendar essa reunião para o dia 3... de novembro, pelas 15 horas.

Os professores não se conformam com o adiamento de uma reunião que se justifica já há muitos meses e, por essa razão, estarão à porta do Ministério (Av. 5 de Outubro), na próxima sexta-feira, dia 29 de setembro, pelas 11 horas sendo aí promovida uma Conferência de Imprensa. Nela, os dirigentes da FENPROF e os professores presentes, que prestam serviço em estabelecimentos de ensino particular e cooperativo, relatarão à comunicação social presente os problemas que tanto os afetam e preocupam, manifestando, ainda, a sua insatisfação pelo facto de os responsáveis do Ministério da Educação não encontrarem razões para que a reunião pretendida fosse agendada para data mais próxima.

FONTE: FENPROF