O STML subscreveu o pré-aviso de greve do STAL (das 00h00 às 24h00) para a manifestação nacional dos trabalhadores da administração local que se realizará no próximo dia 21 de Abril, com concentração no Rossio às 14h30 e deslocação para o Ministério das Finanças.
Considerando que até agora o Governo minoritário do PS não assumiu como prioridade política as principais reivindicações dos trabalhadores das autarquias, não nos resta outra solução que não passe pela mobilização geral em torno de questões concretas tais como:
Valorização e aumento real dos salários;Descongelamento das carreiras;Regulamentação do Subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco;Identificação e regulamentação das profissões de desgaste rápido;Combate à precariedade com a regularização de todos os vínculos precários que consubstanciem necessidades permanentes dos serviços;Abertura de concursos para admissão de pessoal onde se verifiquem carências de pessoal;Investimento na melhoria das condições de trabalho;Reposição da forma de cálculo das pensões e das condições gerais para aposentação com 36 anos completos de serviço, independentemente da idade e a revogação dos fatores de penalização anual (6%) e de sustentabilidade (13,88%).
Não podemos aceitar que para a banca privada, para os desvarios escandalosos em torno do pagamento dos juros da dívida pública, para as PPP, SWAPs e outras famigeradas engenharias financeiras, não falte vontade política para injetar milhares de milhões de euros do erário público (alimentado pelos nossos impostos), enquanto para os trabalhadores se argumente sucessivamente problemas de ordem orçamental, obstaculizando a melhoria das suas condições de vida e de trabalho.
O que se exige neste momento são respostas céleres! Já basta de promessas que se arrastam no tempo sem se vislumbrar qualquer solução aos problemas dos trabalhadores das Câmaras e Juntas de Freguesia.
É no plano das autarquias que se observa os mais baixos salários da Administração Pública. É nesta realidade que os trabalhadores mais foram vilipendiados ao longo dos últimos anos.
É imprescindível reagir, lutar e sair à rua. Os nossos direitos e a garantia de um futuro digno não se conquistam pela passividade, mas sim pelo caminho da unidade, organização e mobilização.
Para os trabalhadores da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia de Lisboa, é esta a hora de se fazerem ouvir. Dia 21 de Abril, todos ao Rossio!
FONTE: STML