Os trabalhadores da Auchan Portugal realizam amanhã, 5 de Abril, a partir das 11 horas, uma concentração nacional junto à sede da empresa, em Lisboa, contra o "desprezo que a Auchan revela para com quem mantém a empresa em funcionamento. O “aumento salarial” proposto pela empresa não é para todos e ronda os 0,20€/dia, o que é escandaloso face ao nível de vida dos seus trabalhadores e aos lucros que são apresentados pela empresa" afirma o CESP - Sindicato do Comércio Escritórios e Serviços que organiza a contestação.
O protesto visa também as constante a violação ao contrato colectivo de trabalho no que respeita à organização dos horários de trabalho.
Os trabalhadores têm horários de trabalho completamente desregulados que não lhes permitem ter vida pessoal e familiar e traz graves consequências para a sua saúde.
Auchan assume “que tem um problema com a organização de horários”, no entanto não cumpre o contrato colectivo e não resolve o problema.
O Grupo Auchan também discrimina os seus trabalhadores salarialmente. É gritante a diferença salarial, em alguns casos são mais de 80€ de diferença entre trabalhadores com a mesma categoria profissional e as mesmas funções. A agravar o descontentamento dos trabalhadores, o Jumbo de Almada descontou ilegalmente 2 horas diárias a quem em Dezembro trabalhou 8 horas em cada dia.
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, participa nesta acção de luta.