Economia verde não pode ser uma mercantilização da natureza
Reconhece-se que a degradação ambiental não é sustentável e que para se conseguir o bem-estar humano tem de haver outro modelo de desenvolvimento económico. Uma economia verde, que reduza os riscos ambientais, que use de forma eficiente os recursos e promova a inclusão social, não pode ser numa mercantilização da natureza. Pois sob o nome de “economia verde” estão a converter-se os bens comuns em bens privados ao serviço de muito poucos.
O futuro que queremos
Apesar das lacunas do documento final que foi aprovado “O futuro que queremos” estamos empenhados em acompanhar e contribuir para atingir os objetivos do desenvolvimento sustentável.
Assim, a CGTP-IN defende que também a nível nacional seja feita “uma avaliação dos progressos efetuados e das lacunas que subsistem na implementação dos documentos oriundos das grandes cimeiras consagradas ao desenvolvimento sustentável, e fazer face aos desafios existentes e novos.”
Expressões como “Pleno emprego e trabalho decente para todos” e “Empregos decentes e suficientemente remunerados” têm de ter políticas diferentes das que têm sido seguidas. O sistema capitalista ultra-liberal tem provocado o contrário do enunciado e por isso tem de haver uma mudança de sistema que acabe com a exploração do homem pelo homem.
No documento final reconhece-se a “Importância da participação dos trabalhadores e dos sindicatos na promoção do desenvolvimento sustentável”. A CGTP-IN está atenta e empenhada para que se consiga um meio ambiente saudável, um desenvolvimento económico harmonioso e uma sociedade humana equitativa, pois só assim haverá desenvolvimento sustentável.
O Departamento de
Desenvolvimento Sustentável
da CGTP-IN