Manifestação da Inter-Reformados em Lisboa

Reformados e pensionistas dos distritos de Lisboa e de Setúbal, no âmbito da semana de luta que decorre, até terça-feira, em todo o país, manifestaram-se, esta sexta-feira, 22 de Março, em Lisboa, contra as políticas sociais e económicas do Governo e para exirigir a demissão do executivo PSD/CDS-PP. Ver FOTOS

Semana de luta da IR na Comunicação Social

DN - http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3118900

jornal i online - http://www.ionline.pt/portugal/inter-reformados-inicia-hoje-semana-luta-contra-cortes-nas-pensoes-direitos

SIC Notícias - http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/03/22/reformados-manifestaram-se-em-lisboa-contra-as-politicas-do-governo

TVI 24 - http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/reformados-inter-reformados-manifestacao-austeridade-manifestacao-lisboa-tvi24/1432141-4071.html

Diário Digital - http://www.diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=622233

Imprensa Regional

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/53129 

http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=58550&idSeccao=556&Action=noticia#.UU8Acxfxpxp

Notícias ao Minuto - (com foto errada!)

 http://www.noticiasaominuto.com/pais/55832/reformados-iniciam-hoje-semana-de-luta-contra-cortes-nas-pens%C3%B5es#.UU7zKRfxpxo


RESOLUÇÃO

A Inter-Reformados de Lisboa e Setúbal enquanto estruturas representativas dos trabalhadores reformados, aposentados e pensionistas do Distrito de Lisboa e Setúbal decidiram realizar uma Manifestação de Reformados no dia 22 de Março de 2013, com concentração às 14H30, no Largo do Carmo e desfile até ao Ministério das Finanças, enquadrada na semana de luta dos reformados de 19 a 26 de Março, marcada pela Inter-Reformados/CGTP-IN.

A marcação desta semana de luta com manifestações em muitos Distritos, a não coincidirem nos mesmos dias, é porque os reformados estão perante o maior e mais violento ataque lançado por este Governo de direita PSD/CDS-PP contra os seus direitos após o 25 de Abril com roubos múltiplos e quase diários. Consideram que:

• O aprofundamento de políticas de direita levadas a cabo por um governo serventuário do grande capital financeiro, que sendo o principal responsável pela crise, faz recair sobre os trabalhadores e os reformados, os custos de uma austeridade cega que pode conduzir o país para uma catástrofe social;

• A degradação geral das nossas condições de vida em consequência destas políticas, com a redução drástica do poder de compra das pensões, incluindo das pensões mínimas, o que se reflecte dramaticamente no agravamento das desigualdades;

• A violação ilegítima e despudorada, pelo Estado, dos contratos estabelecidos com os cidadãos, efectuando congelamentos e reduções em pensões conseguidas ao fim de longos anos de descontos para um sistema solidário de segurança social;

• A retirada, injusta e inconstitucional, dos subsídios de Férias e Natal faseado nas pensões a partir dos 600€ e na sua totalidade as superiores a 1100€;

• O aumento brutal dos preços dos transportes e a redução de 50% para 25% no desconto dos passes sociais, para as pessoas com mais de 65 anos;

• O aumento das taxas moderadoras no acesso à saúde pública, a eliminação de isenções, as restrições no transporte de doentes e a redução da comparticipação nos medicamentos;

• O aumento generalizado dos preços de bens essenciais, como água, gás e electricidade;

• A entrada em vigor de uma iníqua Lei das Rendas, justamente conhecida por Lei dos Despejos, que está a atingir muito especialmente os idosos de mais baixos rendimentos;

• O impacto nas famílias dos reformados, do empobrecimento e desemprego de muitos dos seus familiares;

• O dramático agravamento de todo este quadro, com a promulgação do Orçamento de Estado para 2013, com um conjunto de medidas de assalto fiscal, que vão penalizar ainda mais os trabalhadores e reformados, mantendo intocados os interesses do grande capital;

• Os ataques para 2013, às funções sociais do estado, nos domínios da saúde, educação e segurança social, com o corte de mais 4.000 milhões de euros, num país em que as despesas sociais são inferiores à média europeia.

Perante tão graves ameaças que pairam sobre o seu futuro e exigem:

• Que o Governo acabe com o roubo nas Pensões e a reposição do valor extorquido desde 2011 nas suas reformas e que respeite todos os direitos que a Constituição da República consagra.

• A Inter-Reformados de Lisboa e Setúbal prosseguirão o combate pela defesa dos direitos dos reformados, tais como a manutenção do poder de compra, a actualização de todas as pensões, a efectivação do direito à saúde, o desenvolvimento de equipamentos e de respostas sociais, a criação do direito de protecção na dependência e a erradicação da pobreza.


A Inter-Reformados de Lisboa e Setúbal

Lisboa, 22 de Março de 2013