ARSLVT não resolve problemas dos enfermeiros e agrava as injustiças

sep 06082020 lisboa ARSLVT 598Acusando a ARSLVT - Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo de não resolver e agravar as injustiças, os enfermeiros concentraram-se hoje em protesto à ARSLVT - Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

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Há mais de dois anos que o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses denuncia e exige respostas à ARSLVT que resolvam os problemas que afectam a profissão.

Apesar das múltiplas situações injustas os enfermeiros da ARSLVT demonstraram a sua dedicação e abnegação e, até com sacrifício da sua vida pessoal e familiar estiveram e estão, na linha da frente, no combate à Pandemia.

Face ao agravamento das situações o SEP enviou uma carta ao Conselho Diretivo, a 29 de Junho, apresentando propostas de resolução e disponibilidade para reunião conjunta.

Porque continuam sem dar respostas nem apresentam qualquer proposta ou plano de resolução dos problemas dos quais destacamos:

- A correcta contabilização de Pontos e reposicionamento remuneratório desde janeiro de 2018. Muitos destes enfermeiros exercem há mais de 20 anos e injustamente, auferem o mesmo salário mensal, que os colegas que terminam o seu 1.º mês de trabalho;

- Contagem correcta dos Pontos, para o respectivo reposicionamento remuneratório a muitos outros Enfermeiros, por alegadamente não terem Avaliação do Desempenho;

- A transição para a respectiva categoria - decorrente da alteração da Carreira de Enfermagem - de muitos Enfermeiros Especialistas, a generalidade dos quais a exercerem ou já exerceram:

-- Cargos de chefia ou,

-- Legitimamente, os seus Direitos de Parentalidade.

- A contratação imediata de mais enfermeiros, mas também de outros trabalhadores, designadamente, de Auxiliares e de Motoristas,

É incompreensível que o Conselho Diretivo da ARSLVT e o Governo reconheçam publicamente que os enfermeiros são imprescindíveis e, foram e continuam a ser determinantes no combate à Pandemia, mas não assumam a resolução das injustiças, que se agravam, com o arrastamento das mesmas.